Táctica II
Como disse no post anterior, o primeiro passo na criação de uma táctica é escolher a formação. Para isso há que analisar os jogadores que temos disponíveis. Devido á natureza do desafio a que me propus, a formação está já delineada, resta saber se temos jogadores para cumprir as posições. Num jogo normal, eu recomendo a escolha da formação ser feita em função do plantel.Como podem ver pela imagem, o plantel é bastante equilibrado e com alguns jogadores polivalentes, o que é uma vantagem numa fase de construção da equipa. No entanto, a falta de pontas de lança e a quase obrigatoriedade de colocar Xavi e Iniesta a jogar, vai obrigar-nos a jogar numa formação um pouco diferente. O trio da frente vai ser constituído por um ponta de lança e dois extremos. Devo relembrar que, no meu ponto de vista, a construção táctica da equipa é um processo demorado e que deve seguir várias etapas, para que surjam resultados a longo prazo.
Tendo em conta esse processo, a formação original será muito semelhante à formação do Barcelona actual, com uma pequena diferença. O 4-3-3 de Guardiola é formado por uma linha defensiva de 4 homens, com Daniel Alves pela direita. Nesta primeira etapa da construção táctica da equipa, vou subir D. Alves para Ala e puxar Abidal para o eixo da defesa.
Esta formação nada tem que ver com a Holanda de Michels, nem com o Barcelona de Cruyff, mas é um passo na direcção certa. Para jogar num 3-4-3 inspirado na Dream Team de Cruyff será necessário realizar algumas alterações no plantel, que serão discutidas num próximo post. Uma das alterações é adaptar Xavi a médio defensivo e Messi a avançado, para assim jogarmos com o meio-campo em losango e três avançados.
No próximo post vou explicar o próximo passo na criação de uma táctica: o plano de jogo.
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